sábado, 30 de maio de 2020

Coronavírus Sars-Cov-2 Cem mil mortos nos EUA e trinta mil mortos no Brasil


O nome do novo corona vírus (COVID-19) mudou para Sars-Cov-2, mas seus efeitos não mudaram. Segundo levantamento feito na quarta-feira (27/05) pela Universidade Johns Hopkins <https://coronavirus.jhu.edu/data/mortality>nos EUA o país ultrapassou a marca de 100 mil mortos pelo vírus. E aqui no Brasil infelizmente na data de hoje atingimos o número de 30 mil mortos de acordo com o site do Ministério da Saúde <https://covid.saude.gov.br/>


segunda-feira, 25 de maio de 2020

"Revolta moral" para "salvar vidas" na pandemia do Covid-19

Em texto divulgado na Alemanha, políticos, cientistas e religiosos alertam contra seletividade nos sistemas de saúde em detrimento das pessoas mais vulneráveis e pedem "revolta moral" para "salvar vidas".

O filósofo e sociólogo alemão Jürgen Habermas



O filósofo e sociólogo alemão Jürgen Habermas© picture-alliance/dpa/A.I. Bänsch 

Personalidades da política, ciência e lideranças religiosas lançaram um apelo internacional pela valorização da vida dos idosos em meio a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, exigindo um "revolta moral".

"Toda a energia necessária deve ser investida para salvar o maior número de vidas e garantir a todos o acesso aos tratamentos", diz o texto publicado no último sábado (23/05) em anúncio no jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, assinado, entre outros, pelo filósofo e sociólogo Jürgen Habermas.
"O valor da vida deve ser o mesmo para todos. Os que desvalorizam as vidas frágeis e debilitadas dos idosos abrem caminho para a desvalorização de todas as demais vidas", diz o texto. Entre os vários signatários estão o ex-presidente da Comissão Europeia e ex-premiê da Itália Romano Prodi, a ex-ministra alemã da Educação Annette Schavan e o arcebispo de Bolonha, Matteo Zuppi.
O texto alerta que em muitos países surge "um modelo perigoso" que consiste na seletividade dos sistemas de saúde, onde a vida dos idosos é considerada secundária. "Sua maior vulnerabilidade, a idade avançada e a possibilidade da existência de outras doenças, servem para justificar uma seleção em favor dos mais jovens e mais saudáveis", prossegue.
Se omitir e permitir que isso aconteça é algo humanamente e legalmente inaceitável, afirmam os signatários. "A ética democrática e humana se baseia em não fazer distinção entre as pessoas, mesmo no que diz respeito à idade." Eles alertam que isso poderá gerar uma divisão na sociedade baseada nas faixas etárias.
Em todas as culturas, existe a percepção de que as gerações mais velhas são fundamentais. "A aceitação da existência de valores diferentes termina por rasgar o tecido social da solidariedade entre as gerações e dividir a sociedade. Não podemos deixar morrer a geração que lutou contra as ditaduras e que trabalhou na reconstrução do pós-guerra e reergueu a Europa", diz o texto, que resulta do aumento das preocupações com o alto número de mortes entre idosos nos últimos meses.
Os signatários afirmam que a "revolta moral" se faz necessária para que possa haver uma "mudança de direção no tratamento dos mais velhos, de modo que aqueles em condições mais vulneráveis jamais sejam vistos como fardos ou, ainda pior, como inúteis."

RC/dpa

https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/personalidades-pedem-valoriza%c3%a7%c3%a3o-das-vidas-dos-idosos-em-meio-%c3%a0-pandemia/ar-BB14zMY3?ocid=msedgntp

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Zenão de Eléia e o Imobilismo


Zenão de Eléia - 489 à 430 a.C. 

Breve biografia

Zenão de Eléia (cerca de 495 a.C. – 430 a.C.) nasceu em Eléia, hoje Itália. Discípulo de Parmênides de Eléia defendeu de modo apaixonado a filosofia do mestre. Seu método consistia na elaboração de paradoxos. Deste modo, não pretendia refutar diretamente as teses que combatia mas sim mostrar os absurdos daquelas teses (e, portanto, sua falsidade). Acredita-se que Zenão tenha criado cerca de quarenta destes paradoxos, todos contra a multiplicidade, a divisibilidade e o movimento (que nada mais são que ilusões, segundo a escola eleática). Ao contrário de Heráclito de Éfeso, Zenão exerceu atividade política. Consta que teria participado de uma conspiração contra o tirano local, sendo preso e torturado. Aristóteles o considera o criador da dialética.

O paradoxo da “dicotomia” (1° argumento contra o movimento)

“Movendo-se de um ponto de partida, um corpo pode alcançar a meta estabelecida. No entanto, isso não é possível. Com efeito, antes de alcançar a meta, tal corpo deveria percorrer a metade do caminho que deve percorrer e, antes disso, a metade da metade e, antes a metade da metade da metade e assim por diante, ao infinito (a metade da metade...nunca chega ao zero)”

REALE, G. ANTISERI. História da Filosofia. Vol. I, 6ª Edição. São Paulo: Paulus, 1990.

O paradoxo do veloz Aquiles (2° argumento)

Esta argumentação sustenta que o mais lento não será jamais alcançado, na sua corrida, pelo mais veloz. De fato, é preciso que aquele que segue ao encalço chegue primeiro ao lugar de onde partiu aquele que foge, de modo que necessariamente o mais lento terá sempre certa vantagem.

O paradoxo da flecha (3° argumento)

O raciocínio de Zenão, assumindo que tudo aquilo que ocupa um espaço igual a si mesmo ou se move ou está parado, e que nada se move em um instante e que o movido sempre ocupa um espaço igual a si mesmo em todos os instantes, parece que se processa da seguinte forma: a flecha que se move, e que em cada instante ocupa um espaço igual a si mesma, não se move, posto que nada se mova em um instante; mas o que não se move está parado, posto que tudo ou se mova ou está parado; então, a flecha que se move, enquanto se move, está parada durante todo o tempo da translação.




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