O vício em videogame e sinais de um viciado - um alerta da OMS
Jogar videogame é um remédio ou um veneno? A dosagem é o nosso maior indicador, porque para alguns jogar é um remédio, para outros um veneno. Da terapia à tragédia: o mito em ser um jogador profissional, famoso e milionário têm levado adolescentes e jovens ao drama chamado "distúrbio de games" (a ludomania online = a compulsão por jogos eletrônicos) essa nova patologia (distúrbio) está sendo estudada pelos cientistas e divulgada mundialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o vício em videogame entra para a lista de doenças mentais na Classificação Internacional de Doenças da OMS (ICD-11 na sigla em inglês).

Por um lado milhares de adolescentes e adultos passam horas e horas jogando online como hobby para distração, por outro lado outros milhares sonham em ser jogadores famosos, honrados e milionários. Para tal fim é necessário uma equipe de excelentes jogadores (ePlayers) e treinar e treinar muito, diariamente para atingir esse sonho, sacrificando assim horas de sono, estudos e trabalho, alguns chegam ao extremo de largar faculdade, o emprego e até o namoro, entram no sedentarismo, caindo num total isolamento social, alheios ao convívio social e até o convívio familiar dentro da própria casa, enfim, o jogo inicialmente oferece uma excitação, elevando hormônios da satisfação (alguns estudos comparam os efeitos ao uso da cocaína), contudo após o jogo, o indivíduo percebe uma grande ansiedade, concomitante ao sentimento de angústia, isso ocorre no silêncio do quarto até que a família perceba que o indivíduo está mergulhado no drama da depressão. O problema hoje vem atingindo as crianças, o que torna uma emergência para os pais, a escola e até o governo, uma vez que é "dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária." (art. 4°, do Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei N° 8.069/1990)
- não ter controle de frequência, intensidade e duração com que joga videogame;
- priorizar jogar videogame a outras atividades;
- continuar ou aumentar ainda mais a frequência com que joga videogame, mesmo após ter tido consequências negativas desse hábito;
A solução para esse problema passam pelo acolhimento familiar junto com tratamento psicológico e até psiquiátrico são os mais indicados. Confira a matéria do Frederico Mattos do Site Papo de Homem "O vício em games estragou a minha vida" que trata dessa tragédia clique aqui.


Há por detrás dos bastidores dos jogos online um universo desconhecido que envolvem atividades além da técnica, da habilidade de jogar, até onde sabemos esse universo desconhecido envolvem e primeiramente acessórios nas quais os grandes ePlayers e os até youtubers famosos não divulgam que impactam no resultado para se pontuar mais e ser um vencedor, por exemplo, como servidores pagos e personalizados, somados à internet em alta velocidade, computadores PC games com processadores de altíssimo desempenho, teclados e mouses com botões especiais de cliques repetitivos, cada acessório mencionado não é nada barato, por conseguinte milhares de jogadores alimentam o consumo desses produtos enriquecendo a Indústria dos Games e do eSports que está por detrás desse "sonho".
Além disso há uma grande discussão sobre as DLCs (que mudam a cada temporada) nas quais há diversas calibragens e modificações que mudam a lógica da jogabilidade, os glitchs, o problema das mídias inversas, contas MOD (contas rackeadas) e os programas de trapaças, nem os engenheiros que criam e elaboram os jogos têm total controle sobre esses problemas, se realmente há uma forma de inibir ou banir jogadores que esses tipos de recursos que oferecem vantagens ilícitas nos jogos, tornando o jogo eletrônico numa aposta de sonho doentio.
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